quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Cientistas detectam colisão entre duas estrelas de Nêutrons

Em 17 de agosto de 2017, o cosmos nos presenteou com um espetáculo sem precedentes: a colisão de duas estrelas de nêutrons, registrada simultaneamente por ondas gravitacionais e por telescópios ao redor do mundo. Esse evento, conhecido como GW170817, marcou o nascimento da astronomia multimensageira — uma nova forma de explorar o universo combinando diferentes tipos de sinais cósmicos.

A fusão ocorreu a cerca de 130 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 4993, e gerou uma explosão chamada quilonova, capaz de forjar elementos pesados como ouro e platina. Pela primeira vez, cientistas puderam observar em tempo real não apenas as “rugas” no espaço-tempo previstas por Einstein, mas também a luz emitida por um evento tão extremo.

Mais do que uma descoberta, foi um momento de convergência entre teoria e observação, entre física e astronomia, entre o invisível e o visível. Um lembrete de que, mesmo em meio ao silêncio do espaço, o universo tem muito a dizer — e agora temos mais formas de escutá-lo.

Veja uma reportagem da Rede Globo:

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(Vídeo: “Cientistas conseguem pela primeira vez, ver e ouvir a colisão de duas estrelas.”, do canal: sutc1012, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=P_1JUpjfLg0)

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