sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Análise do poema "Eu Etiqueta" de Carlos Drummond de Andrade, sobre a ótica do consumo na sociedade da propaganda.




O consumo em ¨Eu Etiqueta¨ poema de Carlos Drummond de Andrade, pressupõe relação de comportamento, bem com fabricação de identidade mediante a exibição de mercadorias, onde os meios de produção levam os trabalhadores a perderem a sua capacidade de escolha, tornando-se divulgadores de marcas, através da cultura de consumo que reflete uma identidade por meio da moda que conta com o auxílio da publicidade para se fazer valorizada. As marcas são consumidas como símbolos de status e para demarcar relações sociais. A construção de super produção de signos e a reprodução de imagens ocasionadas pela mídia e a publicidade na cultura pós-moderna tem gerado a ideia de ter e não do ser, construindo uma sociedade baseada em esteriótipos criados pelo consumo de produtos. Drummond, relata que a moda é responsável por fazer seus consumidores deixarem seus gastos pessoais de lado. ¨É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade¨. A análise do poema de Drummond, evidencia que a forma como o consumidor se relaciona com o produto, transmitindo através do seu conteúdo a mensagem de que somos verdadeiras vitrines e uma extensão de identidades fabricadas para atender a sociedade de consumo.

Aluna: Suzane Cavalcante
Turma: I2        data: 14/12/2015
Escola Municipal Madre Francisca
Goiânia - Goiás.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Resenha do filme ¨Rio¨


A história e de um jovem ararinha-azul Blue, que, após ser capturada por traficantes de animais, é abandonada no frio e encontrada pela garota Linda, que a leva pra casa e trata-a com muitos cuidados.
Quinze anos depois, Linda está vivendo sua rotina junto a Blu, totalmente personificado – O plot continua com a chegada de Túlio, um cientista brasileiro que deseja levar Blu para o Brasil para que ele se reproduza, pois foi constatado que ele é a ultima Ararinha Azul macho de sua espécie.
No Rio de Janeiro encontrava-se a única fêmea e, após bastante insistência, Túlio consegue convencer Linda a ir com ele para o Rio, levando também Blue.
O Blu, então, é apresentado a Jade a única fêmea da sua espécie no mundo, que se apaixona.
O Blu tenta uma investida, mas Jade não está interessado nisso agora, pois ela só quer saber de fugir. Os bandidos entram no local onde estavam Blu e Jade e acorrentam os dois, pois são pássaros raríssimos. O Blu abre a gaiola e escapa com Jade.
Durante uma animação e um jogo há um acidente na perseguição e o transformador de energia é desligado, fazendo com que um blecaute aconteça no Rio de Janeiro. Ninguém vê o gol.
Após a fuga, Blu e Jade se perdem na área verde do Rio de Janeiro. O Blu, com seu comportamento altamente personificado, encontra uma construção histórica e convence Jade a ficar por ali mesmo, pois o lugar é uma construção do ser humano. Após um tempo, ficam amigos de Rafael, o tucano, que os leva à lugares como a Pedra da Gávea, em uma tentativa de ensinar Blu a voar.
O fim do filme acontece com Blu e Jade livres na natureza, Linda, Túlio e Fernando juntos em uma família, os contrabandistas acabam presos e o mal-encarado Nigel acaba depenado.

Aluna: Jennifer Lopes Rodrigues       Turma: H3        data: 08/11/13

Escola Municipal Madre Francisca
Goiânia - Goiás.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Números complexos

O conjunto dos números complexos surgiu para ampliar o conjunto dos números reais, já que neste as raízes de números negativos não existiam. Assim, foi criado um novo conjunto numérico denominado conjunto dos números complexos ou conjunto dos números imaginários, que representamos pela letra C.

Os números complexos são números escritos na forma z = x + yi (forma cartesiana ou retangular) e utilizados para resolver raízes de índices pares com números negativos dentro delas.
x é a parte real do número imaginário e y é a parte imaginária:
x = Re(z) e y = Im(z)

Veja alguns exemplos:

• Z = 8 + 5i  ⇾  Re(Z) = 8 e Im(Z) = 5

• Z = 17 +2i   ⇾   Re(Z) = 17 e Im(Z) = 2

• Z = 5i   ⇾    Re(Z) = 0 e Im(Z) = 5

O “i” é chamado de unidade imaginária e tem propriedade:
i2 = −1
Sabemos que:
i0 = 1
i1 = i
E a partir da propriedade chegamos em:
i3 = i2 x i1 = −i
i4 = i2 x i2 = 1
i5 = i4 x i1 = i

Calculando para in, sendo n um número natural

As potências se repetem de 4 em 4, assim, para saber quanto vale in, basta dividir n por 4 e encontrar o resto, elevando i ao resto encontrado podemos saber quanto vale ݅in de forma mais simplificada.

Exemplo:
Qual o valor de i7627?
Dividimos 7627 por 4 e obtemos o resto 3, i7627 = i3 = 
−i

Em um plano de coordenadas cartesianas o eixo x (Abscissa) é chamado de eixo real enquanto o eixo y (Ordenada) é chamado de eixo imaginário:
O módulo de um número complexo é dado por:


e o número real não negativo é:

Exemplo:

Se:


Igualdade de Complexos

Dois números complexos só podem ser considerados iguais se a parte real de um for igual à parte real do outro e se a parte imaginária de um for igual à parte imaginária do outro.

Exemplo:
Z ,R e P são números complexos tais que:
Z = 3 + 2i;
R = 2 + 3i;
P = 3 + 2i;
Z e P são considerados iguais, R e P não são considerados iguais e Z e R também não são considerados iguais.

Conjugado

O conjugado de um número complexo z é representado por: 
O conjugado de z = x + yi:



Exemplo:

O conjugado de z é:

Oposto
O oposto de um número complexo z é – z, ou seja, se z = x + yi, o seu oposto é:
– z = – x – yi

Exemplo:
z = 4  5i, o oposto de z é – z = – 4 + 5i.


Adição e subtração

As operações são realizadas entre termos semelhantes, ou seja, parte real com parte real e a parte imaginária com parte imaginária. Essa condição é válida para adição e subtração.

Dados os números complexos:

Na adição entre eles obtém-se:


Na subtração, tem-se:

Exercício:

Realizando a soma e da subtração, respectivamente, dos números complexos:

Vamos ter:

a) 2 + 3i e 1 – i
b) 3 + 2i e – 4 – i
c) 4 + 3i e 2 – i
d) 1 + 2i e –3 – i

Resolução:

Adição:


Subtração:

Multiplicação de Números Complexos

Seja:

e

O produto será:

Lembrando que i² = −1


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lei dos Senos e dos Cossenos

Posted: 08 Dec 2015 08:42 AM PST

Dentre os conteúdos da matemática, a trigonometria é certamente um assunto que é um dos mais cobrados em qualquer vestibular. Com o aumento da quantidade de questões interdisciplinares na prova do Enem, cujas questões costumam solicitar o conhecimento em conteúdos diferentes, a trigonometria ganha cada vez mais espaço, podendo ser uma saída muito eficaz para a resolução de questões em matemática e também da física.
No artigo de hoje, o infoEnem apresenta duas leis de suma importância na trigonometria, a lei dos senos e a lei dos cossenos, que se tornarão seguramente duas das suas ferramentes mais importantes na hora de resolver questões de exatas.

Lei dos Senos

Para a lei dos senos, iremos considerar um triângulo qualquer inscrito em uma circunferência de raio R, como o da figura abaixo:
seno_cosseno

A lei dos senos conduz a uma relação entre as medidas dos lados do triângulo, o seno de seus ângulos opostos e o raio das circunferências. Equacionando a lei temos que:
seno_cosseno1
A forma de aparição mais comum desta lei é quando em triângulo, são conhecidos os seus ângulos e a medida de apenas um lado. Assim, a lei dos senos pode ser aplicada para a determinação dos demais lados ou até mesmo para a determinação do diâmetro da circunferência em que o triângulo está inscrito.

Lei dos Cossenos

Já na lei dos cossenos, vamos considerar mais um triângulo qualquer, com seus respectivos ângulos representados:
seno_cosseno2

A definição da lei dos cossenos indica que:

a2 = b2 + c2 – 2
bccos α
b2 = a2 + c2 – 2accos β
c2 = a2 + b2 – 2abcos ϒ

Ao contrário da lei dos senos, a lei dos cossenos torna-se importante na obtenção de elementos do triângulo, conhecendo mais lados do que ângulos. Sua aplicação é válida para todos os tipos de triângulo, mas no triângulo retângulo temos uma ocorrência interessante. Considerando o triângulo retângulo a seguir, ao aplicar a lei dos cossenos obtemos:
seno_cosseno3
c2 = a2 + b2 – 2abcos ϒ
c2 = a2 + b2 – 2abcos 90o
c2 = a2 + b2 – 0
c2 = a2 + b2

Assim, podemos verificar que o teorema de Pitágoras pode ser aplicado como sendo uma variação da lei dos cossenos.

Resumindo:
  • Dois lados e um ângulo: Aplicar a lei dos cossenos.
  • Dois ângulos e um lado: Utilizar a lei dos senos.
Exercícios
– Utilizando a lei dos cossenos, determine o valor do segmento x no triângulo a seguir:


a² = b² + c² – 2
bccosϒ
7² = x² + 3² – 23xcos 60º
49 = x² + 9 – 6x0,5
49 = x² + 9 – 3x
x² – 3x – 40 = 0



Aplicando o método resolutivo da equação do 2º grau, temos:


x = 8 e x = – 5, por se tratar de medidas descartamos x = – 5 e utilizamos x = 8. Então o valor de x no triângulo é 8 cm.





2 – Em um triângulo ABC, temos as seguintes medidas: AB = 6 cm, AC = 5 cm e BC = 7 cm. Determine a medida do ângulo A.


Vamos construir o triângulo com as medidas fornecidas no exercício.
Aplicando a lei dos cossenos
a = 7, b = 6 e c = 5
7² = 6² + 5² – 265cos A
49 = 36 + 25 – 60cos A
49 – 36 – 25 = – 60cos A
– 12 = – 60cos A
12 = 60cos A
12/60 = cos A
cos A = 0,2
O ângulo que possui cosseno com valor aproximado de 0,2 mede 78º.

– Calcule a medida da maior diagonal do paralelogramo da figura a seguir, utilizando a lei dos cossenos.
cos 120º = – cos(180º – 120º) = – cos 60º = – 0,5
x² = 5² + 10² – 2510(–cos 60º)
x² = 25 + 100 – 100(–0,5)
x² = 125 + 50
x² = 175









Como raiz quadrada de sete é aproximadamente igual a 2,6:

x = 5 . 2,6
x = 13,2 cm