sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Desenho animado caseiro

Estou fazendo alguns experiências com desenhos  animados. Para a animação usei o PowerPoint e para transformar em vídeo, usei o Movie Maker.
O primeiro desenho intitulei de O caminhão. Fiz um desenho do caminhão no Paint utilizei uma apresentação do PowerPoint com 220 slides e depois usei o Movie Maker para transformar em vídeo:



O segundo desenho dei o título de Carros Vermelhos. Essa imagem do carro vermelho eu copiei do Google imagens e colei num slide do PowerPoint. A partir daí fui copiando e colando em outros slides, aumentando ou diminuindo o seu tamanho do desenho. No final usei a apresentação do PowerPoint com 342 slides:

 




Lei de Stevin - Hidrostática

Posted: 29 Jan 2016 10:22 AM PST
A hidrostática é um assunto muito cobrado em muitos vestibulares, principalmente no Enem. Após estudarmos seus conceitos básicos, nesta matéria veremos a Lei de Stevin. Antes, vamos apresentar brevemente seu criador e os seus conceitos.
Simon Stevin (15481620) foi um importante físico, matemático e também engenheiro. Nascido em Bruges, localizada na atual Bélgica, Stevin possui feitos importantes em vários campos, porém na física suas obras concentram-se em dois deles: a estática e a hidrostática, sendo esta última tratada hoje.
Seu teorema é utilizado para que seja possível calcular a variação de pressão em função da variação de altura em um fluido, como aquela pressão que sentimos no ouvido quando mergulhamos em uma piscina profunda por exemplo. Vamos compreender suas deduções na sequência do texto.

Dedução da Pressão de uma Coluna Líquida

Lembrando que:
stevin1
Nesse caso a força é o peso, ou seja, massa multiplicada pela gravidade:
stevin2
Sabemos que:
m = µ ∙ V (sendo m = massa, µ = massa específica e V = volume)
Para saber mais sobre massa específica, veja este artigo.
Substituindo a massa temos:
stevin3
Assim a pressão no ponto 1 em uma coluna de água é dada por:
stevin4
Observação: h é a profundidade do ponto e g corresponde a aceleração da gravidade, de 10 m/s2.
Líquidos em equilíbrio exercem forças normais contra as paredes do recipiente em que estão contidos.

Diferença de pressão em um líquido em equilíbrio

Para haver diferença de pressão entre dois pontos em um líquido em equilíbrio é necessário que esses dois pontos estejam em alturas diferentes.
Pontos mais profundos de um fluido tem pressão mais elevada pois tem mais fluido, ou seja, maior peso sobre eles.
stevin5
A figura acima é de um recipiente contendo um fluido qualquer. Entre os pontos 1 e 2 existe uma diferença de profundidade (h). Nos pontos 1 e 2 temos a pressão exercida pelo peso do fluido além da pressão atmosférica.
Pressão no ponto 1:
P1 = pressão atmosférica + μ g  h1
Pressão no ponto 2:
P2 = pressão atmosférica + μ  g ∙ h2
A diferença de pressão entre os dois pontos é dada por:
P2 – P1 = P atm + μ  g  h2 – (P atm + μ  g  h1)
stevin6

Consequências da Lei de Stevin

  • Em um líquido em equilíbrio, dois pontos na mesma profundidade terão a mesma pressão (vasos comunicantes);stevin7
    Os pontos 1, 2 e 3 estão na mesma profundidade, portanto a pressão é a mesma.
    P1 = P2 = P3 = P1 = pressão atmosférica + μ ∙ g ∙ h
  • Em um líquido em equilíbrio, desprezando a tensão superficial, a superfície do líquido é plana e horizontal;
  • A diferença de pressão entre dois pontos de um mesmo líquido independe da forma do recipiente, só depende da diferença de profundidade entre eles;
Posted: 29 Jan 2016 02:31 AM PST

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O Princípio de Arquimedes

Posted: 12 Feb 2016 06:38 AM PST

Quando estamos na piscina temos a sensação de que somos menos pesados, não é mesmo? Na verdade nosso peso real não muda, existe uma força chamada empuxo que é responsável por esse “fenômeno” e sem a qual isso não ocorreria. Vamos compreender no artigo de hoje o princípio de Arquimedes, conteúdo da Física, para entender essa sensação tão divertida!

Empuxo

Todo corpo imerso em um líquido em equilíbrio, sofre uma força (denominada empuxo) que age na vertical, para cima, e tem intensidade igual ao peso do líquido deslocado.
Na prática, conseguimos saber o volume de objetos de formas irregulares mergulhando esse objeto em um líquido contido em um recipiente de volume graduado, a variação na marcação do volume será o volume desconhecido do objeto.
Supondo que um recipiente cilíndrico está totalmente cheio de água, ao colocarmos um cubo maciço dentro do recipiente parte da água irá derramar, se captarmos a água que derramou e pesarmos em uma balança obtemos o peso do líquido deslocado que como mencionado anteriormente possui o mesmo valor da força de empuxo(E).
arquimedes
Demonstração:
arquimedes1











Lembrando que a direção e sentido da força de empuxo são sempre na vertical e para cima!
Para casos onde o corpo não está totalmente submerso o volume do líquido deslocado não é igual ao volume do corpo, mas é igual a uma parte dele.

Exemplo:
Um cubo de densidade 0,8 g/cm³ está parcialmente submerso em um recipiente com água de densidade 1g/cm³ , visto de frente, 8 cm de aresta estão fora do líquido, qual o tamanho total da aresta do cubo?

d: densidade do cubo
V: Volume do cubo
µ: densidade do líquido
VLD: Volume da parte submersa
h: tamanho total da aresta










Flutua ou afunda?
  • O objeto irá afundar se a força peso for maior que a força de empuxo;
  • O objeto irá flutuar se a força peso for menor que a força de empuxo;
  • O objeto ficará em equilíbrio se a força peso tiver o mesmo valor que a força de empuxo;

Peso Aparente

Peso aparente é aquele que sentimos quando estamos na piscina, como falamos no começo, ele é menor que o peso real, pois subtraímos o empuxo sofrido pelo corpo. O corpo quando no interior de um fluido exibe um peso aparente dado por:
Peso aparente = Peso real – Empuxo

O post Entenda o Princípio de Arquimedes apareceu primeiro no infoEnem.

Diferença entre Calor Específico e de Capacidade Térmica

Posted: 17 Feb 2016 09:42 AM PST

Neste artigo abordaremos novamente a termologia. Assim como estudamos a diferença entre calor e temperatura (confira aqui), veremos a diferença entre capacidade térmica e calor específico. Do mesmo modo do artigo anterior, a compreensão destes conceitos torna-se fundamental para a resolução de problemas mais complexos dentro dessa área tão cobrado no Enem.

Calor Específico

O calor específico de uma substância (c) é uma grandeza física intensiva, ou seja, se trata de uma grandeza que não varia com as dimensões da substância. Assim, 1 e 100 litros de água possuem o mesmo calor específico.
Por definição, o calor específico é a quantidade de calor necessária para que seja possível elevar a temperatura de uma determinada substância por unidade de temperatura. A unidade do sistema internacional é o joule por quilograma por kelvin – J/(kg.K) – mas a unidade mais comum é a caloria por grama por grau Celsius – cal/g.ºC – sendo que atualmente a grande maioria destes valores já se encontram tabelados.
Esta definição pode ser usada para explicar, por exemplo, o motivo do cobre ser aquecido de maneira mais fácil que a água, uma vez que o calor especifico da água é maior que o do cobre, demandando uma maior energia para que obtenha a mesma temperatura.

Capacidade Térmica

Já a capacidade térmica ou capacidade calorífica de uma substância (C) é uma grandeza física extensiva, sendo que é dependente da massa de sua respectiva substância. Deste modo, já vimos que 1 e 100 litros de água possuem o mesmo calor específico, porém apresentam capacidades térmicas diferentes, sendo que os 100 litros terão uma maior capacidade calorífica.
Sua definição nos traz que a capacidade térmica é a quantidade de calor necessária (cedida ou recebida) para que um corpo varie sua temperatura em uma unidade. A capacidade calorífica de um corpo é expressa em Joule por Kelvin (J/K), mas frequentemente encontrada como caloria por grau Celsius (cal/ºC).
Podemos ainda estabelecer uma relação entre a capacidade térmica e o calor específico de um corpo, desde que este apresente uma única substância. Através da equação fundamental da calorimetria e da definição de capacidade térmica temos que:
calor4
Onde m é a massa do corpo, c é seu calor específico e C é a capacidade calorífica. Podemos então notar que a capacidade térmica será dependente das propriedades do material e também de seu volume, enquanto o calor específico depende apenas das propriedades da substância.