sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Análise do poema "Eu Etiqueta" de Carlos Drummond de Andrade, sobre a ótica do consumo na sociedade da propaganda.




O consumo em ¨Eu Etiqueta¨ poema de Carlos Drummond de Andrade, pressupõe relação de comportamento, bem com fabricação de identidade mediante a exibição de mercadorias, onde os meios de produção levam os trabalhadores a perderem a sua capacidade de escolha, tornando-se divulgadores de marcas, através da cultura de consumo que reflete uma identidade por meio da moda que conta com o auxílio da publicidade para se fazer valorizada. As marcas são consumidas como símbolos de status e para demarcar relações sociais. A construção de super produção de signos e a reprodução de imagens ocasionadas pela mídia e a publicidade na cultura pós-moderna tem gerado a ideia de ter e não do ser, construindo uma sociedade baseada em esteriótipos criados pelo consumo de produtos. Drummond, relata que a moda é responsável por fazer seus consumidores deixarem seus gastos pessoais de lado. ¨É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade¨. A análise do poema de Drummond, evidencia que a forma como o consumidor se relaciona com o produto, transmitindo através do seu conteúdo a mensagem de que somos verdadeiras vitrines e uma extensão de identidades fabricadas para atender a sociedade de consumo.

Aluna: Suzane Cavalcante
Turma: I2        data: 14/12/2015
Escola Municipal Madre Francisca
Goiânia - Goiás.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Resenha do filme ¨Rio¨


A história e de um jovem ararinha-azul Blue, que, após ser capturada por traficantes de animais, é abandonada no frio e encontrada pela garota Linda, que a leva pra casa e trata-a com muitos cuidados.
Quinze anos depois, Linda está vivendo sua rotina junto a Blu, totalmente personificado – O plot continua com a chegada de Túlio, um cientista brasileiro que deseja levar Blu para o Brasil para que ele se reproduza, pois foi constatado que ele é a ultima Ararinha Azul macho de sua espécie.
No Rio de Janeiro encontrava-se a única fêmea e, após bastante insistência, Túlio consegue convencer Linda a ir com ele para o Rio, levando também Blue.
O Blu, então, é apresentado a Jade a única fêmea da sua espécie no mundo, que se apaixona.
O Blu tenta uma investida, mas Jade não está interessado nisso agora, pois ela só quer saber de fugir. Os bandidos entram no local onde estavam Blu e Jade e acorrentam os dois, pois são pássaros raríssimos. O Blu abre a gaiola e escapa com Jade.
Durante uma animação e um jogo há um acidente na perseguição e o transformador de energia é desligado, fazendo com que um blecaute aconteça no Rio de Janeiro. Ninguém vê o gol.
Após a fuga, Blu e Jade se perdem na área verde do Rio de Janeiro. O Blu, com seu comportamento altamente personificado, encontra uma construção histórica e convence Jade a ficar por ali mesmo, pois o lugar é uma construção do ser humano. Após um tempo, ficam amigos de Rafael, o tucano, que os leva à lugares como a Pedra da Gávea, em uma tentativa de ensinar Blu a voar.
O fim do filme acontece com Blu e Jade livres na natureza, Linda, Túlio e Fernando juntos em uma família, os contrabandistas acabam presos e o mal-encarado Nigel acaba depenado.

Aluna: Jennifer Lopes Rodrigues       Turma: H3        data: 08/11/13

Escola Municipal Madre Francisca
Goiânia - Goiás.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Números complexos

O conjunto dos números complexos surgiu para ampliar o conjunto dos números reais, já que neste as raízes de números negativos não existiam. Assim, foi criado um novo conjunto numérico denominado conjunto dos números complexos ou conjunto dos números imaginários, que representamos pela letra C.

Os números complexos são números escritos na forma z = x + yi (forma cartesiana ou retangular) e utilizados para resolver raízes de índices pares com números negativos dentro delas.
x é a parte real do número imaginário e y é a parte imaginária:
x = Re(z) e y = Im(z)

Veja alguns exemplos:

• Z = 8 + 5i  ⇾  Re(Z) = 8 e Im(Z) = 5

• Z = 17 +2i   ⇾   Re(Z) = 17 e Im(Z) = 2

• Z = 5i   ⇾    Re(Z) = 0 e Im(Z) = 5

O “i” é chamado de unidade imaginária e tem propriedade:
i2 = −1
Sabemos que:
i0 = 1
i1 = i
E a partir da propriedade chegamos em:
i3 = i2 x i1 = −i
i4 = i2 x i2 = 1
i5 = i4 x i1 = i

Calculando para in, sendo n um número natural

As potências se repetem de 4 em 4, assim, para saber quanto vale in, basta dividir n por 4 e encontrar o resto, elevando i ao resto encontrado podemos saber quanto vale ݅in de forma mais simplificada.

Exemplo:
Qual o valor de i7627?
Dividimos 7627 por 4 e obtemos o resto 3, i7627 = i3 = 
−i

Em um plano de coordenadas cartesianas o eixo x (Abscissa) é chamado de eixo real enquanto o eixo y (Ordenada) é chamado de eixo imaginário:
O módulo de um número complexo é dado por:


e o número real não negativo é:


Exemplo:

Se:


Igualdade de Complexos

Dois números complexos só podem ser considerados iguais se a parte real de um for igual à parte real do outro e se a parte imaginária de um for igual à parte imaginária do outro.

Exemplo:
Z ,R e P são números complexos tais que:
Z = 3 + 2i;
R = 2 + 3i;
P = 3 + 2i;
Z e P são considerados iguais, R e P não são considerados iguais e Z e R também não são considerados iguais.

Conjugado

O conjugado de um número complexo z é representado por: 
O conjugado de z = x + yi:



Exemplo:

O conjugado de z é:

Oposto
O oposto de um número complexo z é – z, ou seja, se z = x + yi, o seu oposto é:
– z = – x – yi

Exemplo:
z = 4  5i, o oposto de z é – z = – 4 + 5i.


Adição e subtração

As operações são realizadas entre termos semelhantes, ou seja, parte real com parte real e a parte imaginária com parte imaginária. Essa condição é válida para adição e subtração.

Dados os números complexos:

Na adição entre eles obtém-se:


Na subtração, tem-se:

Multiplicação de Números Complexos

Seja:

e

O produto será:

Lembrando que i² = −1


Exercícios:

1 - Realizando a soma e da subtração, respectivamente, dos números complexos:

Vamos ter:

a) 2 + 3i e 1 – i
b) 3 + 2i e – 4 – i
c) 4 + 3i e 2 – i
d) 1 + 2i e –3 – i

Resolução:

Adição:


Subtração:


2 - Resolva e equação de 2º grau x2 + 3x + 6 = 0 no campo dos complexos:

Resolução:

x+ 3x + 6 = 0

Usando a fórmula de Bhaskara:



Fazendo:



Solução:
ou

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lei dos Senos e dos Cossenos

A lei dos senos é uma ferramenta poderosa em trigonometria que relaciona os comprimentos dos lados de um triângulo qualquer com os senos de seus ângulos opostos. Ela é especialmente útil para resolver triângulos oblíquos, ou seja, triângulos que não têm um ângulo reto.

A fórmula da lei dos senos é expressa da seguinte maneira:

Onde:
  • a, b e c são os comprimentos dos lados do triângulo.
  • A, B e C são os ângulos opostos a esses lados.
A lei dos cossenos, também conhecida como teorema de Al-Kashi, é uma fórmula fundamental na trigonometria que relaciona os comprimentos dos lados de um triângulo com o cosseno de um de seus ângulos. Esta lei é particularmente útil para resolver triângulos que não são retângulos, onde a lei dos senos pode não ser suficiente. Por não estar restrita ao triângulo retângulo, a lei dos cossenos pode ser entendida como uma generalização do teorema de Pitágoras.

Em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo formado entre eles. Ou seja:

Ao contrário da lei dos senos, a lei dos cossenos torna-se importante na obtenção de elementos do triângulo, conhecendo mais lados do que ângulos. Sua aplicação é válida para todos os tipos de triângulo, mas no triângulo retângulo temos uma ocorrência interessante. Considerando o triângulo retângulo a seguir, ao aplicar a lei dos cossenos obtemos:
c2 = a2 + b2 – 2abcos ϒ
c2 = a2 + b2 – 2abcos 90o
c2 = a2 + b2 – 0
c2 = a2 + b2

Assim, podemos verificar que o teorema de Pitágoras pode ser aplicado como sendo uma variação da lei dos cossenos.

Resumindo:
  • Dois lados e um ângulo: Aplicar a lei dos cossenos.
  • Dois ângulos e um lado: Utilizar a lei dos senos.
Exercícios
– Utilizando a lei dos cossenos, determine o valor do segmento x no triângulo a seguir:

a² = b² + c² – 2
bccosϒ
7² = x² + 3² – 23xcos 60º
49 = x² + 9 – 6x0,5
49 = x² + 9 – 3x
x² – 3x – 40 = 0


Aplicando o método resolutivo da equação do 2º grau, temos:





x = 8 e x = – 5, por se tratar de medidas descartamos x = – 5 e utilizamos x = 8. Então o valor de x no triângulo é 8 cm.

2 – Em um triângulo ABC, temos as seguintes medidas: AB = 6 cm, AC = 5 cm e BC = 7 cm. Determine a medida do ângulo A.

Vamos construir o triângulo com as medidas fornecidas no exercício.
Aplicando a lei dos cossenos
a = 7, b = 6 e c = 5
7² = 6² + 5² – 265cos A
49 = 36 + 25 – 60cos A
49 – 36 – 25 = – 60cos A
– 12 = – 60cos A
12 = 60cos A
12/60 = cos A
cos A = 0,2
O ângulo que possui cosseno com valor aproximado de 0,2 mede 78º.

– Calcule a medida da maior diagonal do paralelogramo da figura a seguir, utilizando a lei dos cossenos.
cos 120º = – cos(180º – 120º) = – cos 60º = – 0,5
x² = 5² + 10² – 2510(–cos 60º)
x² = 25 + 100 – 100(–0,5)
x² = 125 + 50
x² = 175








Como raiz quadrada de sete é aproximadamente igual a 2,6:

x = 5 . 2,6
x = 13,2 cm

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Íon cátion e íon ânion e representação de elementos químicos.


Átomo Neutro e Íon


Um íon é um átomo que possui déficit ou excesso de elétrons. Para o primeiro caso, adquire carga positiva (cátion). Para o segundo, carga negativa (ânion) – uma vez que a carga do elétron é convencionada negativa. Ou seja, o ganho ou perda de elétrons de um átomo elimina-o da neutralidade e lhe confere carga elétrica.
Normalmente formados por metais alcalinos (família IA) e metais alcalinos terrosos (família IIA) da tabela periódica, apresentam carga positiva, na medida em que perdem um ou mais elétrons (ionização), resultando, assim, num número de prótons superior em relação ao número de elétrons.

Exemplos de Cátions

  • Na+1 (sódio)
  • K+1 (potássio)
  • Mg+2 (magnésio)
  • Ca+2 (cálcio)
  • Zn+2 (zinco)
  • Al+3 (alumínio)
  • Pb+4 (chumbo)

Os ânions, por sua vez, possuem carga negativa, pois recebem um ou mais elétrons, resultando num maior número de elétrons em relação ao número de prótons.

Exemplos de Ânions

  • Cl-1 (cloro)
  • Br-1(Bromo)
  • F-1(flúor)
  • O-2 (oxigênio)
  • S-2 (enxofre)
  • N-3 (nitrogênio)

É importante destacar que, na grande maioria dos casos, o átomo varia sua carga a partir do ganho ou da perda de ELÉTRONS. A variação do número de prótons é extremamente rara. Assim sendo, neste momento dos seus estudos, considere que qualquer variação da carga de um átomo é resultado do ganho ou da perda de elétrons.

Assim, há três situações possíveis em relação ao átomo e sua carga:
  • Átomo neutro: número de prótons e elétrons em igual quantidade.

  • Átomo positivo – mais prótons do que elétrons, o que significa que ele perdeu cargas negativas. Tal íon é chamado de CÁTION.

  • Átomo negativo – mais elétrons do que prótons, ou seja, ele ganhou elétrons. Esse íon é chamado de ÂNION.

Representação dos elementos

A IUPAC (sigla em inglês para União Internacional de Química Pura e Aplicada) indica que o átomo do elemento X, de número atômico Z e número de massa A, seja representado da seguinte maneira:


Exemplo: o elemento Cálcio (Ca) é representado assim:
   

                                                                           Z = 20 e A = 40

Se o átomo estiver carregado (íon) a carga deve vir a direita do símbolo do elemento, na parte de cima.
Exemplo: Ca 2+

Veja alguns exemplos:


Calcule o número de prótons(p), nêutrons(n), elétrons(e) e o número de massa(A) dos seguintes elementos:
                                             
    
A = 96, Z = p = 42, e = Z (o átomo está neutro), então e = 42 e A = n + p, então 
n = A – p = 96 – 42, logo n = 54.


Neste caso o átomo está carregado positivamente (cátion), então temos Z = p = 20 (Lembre-se de que p não varia), e = p – 2 (2+ indica que o elemento perdeu 2 elétrons) então e = 20 – 2 = 18 e A = 40.       
n = 40 – 20, então n = 20.                 
    
Neste caso o elemento está carregado negativamente (ânion), então temos Z = p = 16,  e16 + 2 (2 indica que o elemento ganhou 2 elétrons), então e = 18. 
A = 32 e n = 32 – 16, portanto n = 16.


Em resumo:
Átomo neutro: número de prótons = número de elétrons
Cátion: número de prótons > número de elétrons
Ânion: número de elétrons > número de prótons






quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Leis de Kepler

As Leis de Kepler descrevem o movimento dos planetas ao redor do Sol e foram formuladas pelo astrônomo Johannes Kepler no início do século XVII. Essas leis ajudaram a estabelecer a base da mecânica celeste e foram essenciais para o desenvolvimento da teoria gravitacional de Newton.

Primeira Lei: Lei das Órbitas

"Os planetas se movem em órbitas elípticas ao redor do Sol, que ocupa um dos focos da elipse."
Isso significa que a trajetória dos planetas não é perfeitamente circular, mas sim uma elipse, com o Sol posicionado em um dos focos.

Segunda Lei: Lei das Áreas

"A linha imaginária que liga um planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais."
Isso implica que a velocidade orbital dos planetas não é constante; eles se movem

Terceira Lei: lei dos períodos ou lei da harmonia

"O quadrado do período orbital de um planeta é proporcional ao cubo do semieixo maior de sua órbita."

Matematicamente, essa relação é expressa como:


Onde:

  • ( T ) é o período orbital (tempo que o planeta leva para dar uma volta ao redor do Sol),
  • ( R ) é o semieixo maior de sua órbita.

Importância das Leis de Kepler:

  • Fundamentais para a astronomia e o entendimento dos movimentos planetários.
  • Essenciais para cálculos de órbitas de satélites e sondas espaciais.
  • Influenciaram diretamente a formulação da Lei da Gravitação Universal por Newton.

Raio médio:

O raio médio das órbitas é medido em unidades astronômicas (ua). Uma unidade astronômica corresponde à distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 1,496⋅1011 m.

1 ua = 1,4961011 m

Exercícios

1 - (ITA 2019) Uma estação espacial, Kepler, estuda um exoplaneta cujo satélite natural tem órbita elíptica de semieixo maior a₀ e período T₀, sendo d = 32a₀ a distância entre a estação e o exoplaneta. Um objeto que se desprende de Kepler é atraído gravitacionalmente pelo exoplaneta e inicia um movimento de queda livre a partir do repouso em relação a este. Desprezando a rotação do exoplaneta, a interação gravitacional entre o satélite e o objeto, bem como as dimensões de todos os corpos envolvidos, calcule em função de T₀ o tempo de queda do objeto.

a) T = 32 To

b) T = 42 To

c) T = 22 To

d) T = 12 To

Resolução:

Vamos imaginar que o objeto estivesse em órbita circular de raio R = 16a0 em torno do exoplaneta.
O seu período será calculado pela 3ª Lei de Kepler:




Simplificando:

De acordo com a 3ª Lei de Kepler, o período só depende do planeta e do eixo maior da órbita. Se transformarmos a órbita circular de raio R = 16a0 numa órbita elíptica de eixo maior 32a0, o período continuaria o mesmo, T.

Neste caso, a elipse iria degenerar em um segmento de reta e a velocidade da estação seria nula e o tempo gasto para chegar ao exoplaneta seria a metade do período:

Logo,  TQ = 32 T0

2 – (UFRGS) Considere o raio médio da órbita de Júpiter em torno do Sol igual a 5 vezes o raio médio da órbita da Terra. Segundo a 3ª Lei de Kepler, o período de revolução de Júpiter em torno do Sol é de aproximadamente:

a) 5 anos.

b) 11 anos.

c) 25 anos.

d) 110 anos.

e) 125 anos.

Resolução:

Calculando o período de revolução de Júpiter em torno do Sol por meio da fórmula da terceira lei de Kepler que relaciona dois planetas:

Sempre que o raio médio da órbita de um planeta estiver em unidade astronômica (ua) e o período de revolução estiver em anos terrestres, o resultado da Lei dos Períodos aplicada a qualquer planeta deverá ser equivalente a 1, então:



3 - A segunda Lei de Kepler enuncia que áreas iguais são varridas pelo vetor orbital de um planeta em intervalos de tempo iguais.

Durante 46 dias, o vetor orbital de um planeta varre 1/7 da área completa de sua órbita. Assim, pode-se afirmar que seu período orbital é de:

a) 46 dias    b) 84 dias     c) 156 dias     d) 276 dias     e) 322 dias

Resolução:

Se 1/7 da área é varrida em 46 dias, o período orbital completo equivale a 7/7.

Usando regra de três:



Simplificando as frações:

x = 322 dias

4 - (Enem - 2009) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno."

Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta

a) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.

b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.

c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.

d) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.

e) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.

Resolução:

A órbita do satélite pode ser aproximada para um movimento circular, onde, a força exercida pela gravidade é a força centrípeta, responsável por mantê-lo em órbita.

As leis de Kepler descrevem os movimentos de astros menos massivos ao redor de outros mais massivos. No caso, satélite ao redor da Terra.

Resposta: Letra D. 

5 - (Enem – 2009) Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.

A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que

a) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.
b) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei Sol.
c) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades.
d) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha.
e) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.

Resposta: E


6 - (UNIFESP-SP) A Massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa da Lua e a distância entre os centros de massa desses astros é aproximadamente 60 vezes o raio da Terra. A respeito do sistema Terra-Lua pode-se afirmar que:

a) a Lua gira em torno da Terra com órbita elíptica e em um dos focos dessa órbita está o centro de massa da Terra.

b) a Lua gira em torno da Terra com órbita circular e o centro de massa da Terra está no centro dessa órbita.

c) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no interior da Terra.

d) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no meio da distância entre os centros de massa da Terra e da Lua.

e) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no interior da Lua.

Resposta: C

7 - (Unicamp) A primeira lei de Kepler demonstrou que os planetas se movem em órbitas elípticas e não circulares. A segunda lei mostrou que os planetas não se movem a uma velocidade constante. PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 289. (Adaptado)

É correto afirmar que as leis de Kepler:

a) confirmaram as teorias definidas por Copérnico e são exemplos do modelo científico que passou a vigorar a partir da Alta Idade Média.

b) confirmaram as teorias defendidas por Ptolomeu e permitiram a produção das cartas náuticas usadas no período do descobrimento da América.

c) são a base do modelo planetário geocêntrico e se tornaram as premissas científicas que vigoram até hoje.

d) forneceram subsídios para demonstrar o modelo planetário heliocêntrico e criticar as posições defendidas pela Igreja naquela época.

Resolução:
Os argumentos que eram utilizados pela Igreja para justificar o modelo geocêntrico perderam força com os modelos matemáticos das órbitas planetárias, desenvolvidas graças ao surgimento das três as leis de Kepler.
Resposta: Letra D.

8 - (UFG) Considere que a Estação Espacial Internacional, de massa M, descreve uma órbita elíptica estável em torno da Terra, com um período de revolução T e raio médio R da órbita. Nesse movimento,

a) o período depende de sua massa.

b) a razão entre o cubo do seu período e o quadrado do raio médio da órbita é uma constante de movimento.

c) o módulo de sua velocidade é constante em sua órbita.

d) a energia mecânica total deve ser positiva.

e) a energia cinética é máxima no perigeu.

Resolução:
O perigeu é a posição da menor distância entre a Terra e a Estação Espacial Internacional. Nessa posição, a energia cinética é máxima e, consequentemente, a energia potencial gravitacional é mínima.

Resposta: Letra E.

9 - (UEPB) O astrônomo alemão J. Kepler (1571-1630), adepto do sistema heliocêntrico, desenvolveu um trabalho de grande vulto, aperfeiçoando as ideias de Copérnico. Em consequência, ele conseguiu estabelecer três leis sobre o movimento dos planetas, que permitiram um grande avanço no estudo da astronomia. Um estudante ao ter tomado conhecimento das leis de Kepler concluiu, segundo as proposições a seguir, que:

I. Para a primeira lei de Kepler (lei das órbitas), o verão ocorre quando a Terra está mais próxima do Sol, e o inverno, quando ela está mais afastada.

II. Para a segunda lei de Kepler (lei das áreas), a velocidade de um planeta X, em sua órbita, diminui à medida que ele se afasta do Sol.

III. Para a terceira lei de Kepler (lei dos períodos), o período de rotação de um planeta em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for seu período de revolução.

Com base na análise feita, assinale a alternativa correta:

a) apenas as proposições II e III são verdadeiras

b) apenas as proposições I e II são verdadeiras

c) apenas a proposição II é verdadeira

d) apenas a proposição I é verdadeira

e) todas as proposições são verdadeiras

Resolução:

I : As estações do ano não têm relação com as posições de periélio e afélio.

II: VAFÉLIO < VPERIÉLIO

III: A terceira lei de Kepler não faz referência ao movimento de rotação do planeta.

Resposta: Letra C

10 - (UFJF) Muitas teorias sobre o Sistema Solar sucederam-se, até que, no século XVI, o polonês Nicolau Copérnico apresentou uma versão revolucionária. Para Copérnico, o Sol, e não a Terra, era o centro do Sistema. Atualmente, o modelo aceito para o Sistema Solar é, basicamente, o de Copérnico, feitas as correções propostas pelo alemão Johannes Kepler e por cientistas subsequentes.

Sobre gravitação e as leis de Kepler, considere as afirmativas, a seguir, verdadeiras (V) ou falsas (F).

I. Adotando-se o Sol como referencial, todos os planetas movem-se descrevendo órbitas elípticas, tendo o Sol como um dos focos da elipse.

II. O vetor posição do centro de massa de um planeta do Sistema Solar, em relação ao centro de massa do Sol, varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais, não importando a posição do planeta em sua órbita.

III. O vetor posição do centro de massa de um planeta do Sistema Solar, em relação ao centro de massa do Sol, varre áreas proporcionais em intervalos de tempo iguais, não importando a posição do planeta em sua órbita.

IV. Para qualquer planeta do Sistema Solar, o quociente do cubo do raio médio da órbita pelo quadrado do período de revolução em torno do Sol é constante.

Assinale a alternativa CORRETA.

a) Todas as afirmativas são verdadeiras.

b) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

c) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

d) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

e) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

Resolução:

I. A afirmação é o próprio enunciado da primeira lei de Kepler. (Verdadeira)

II. A afirmação coincide com a definição da segunda lei de Kepler. (Verdadeira)

III. A determinação da segunda lei de Kepler, que decorre do princípio da conservação do momento angular, implica que as áreas varridas são iguais para intervalos de tempos iguais. (Falsa)

IV. A afirmativa reproduz o enunciado da terceira lei de Kepler, também conhecida como lei dos períodos.  (Verdadeira)

Resposta: Letra C

11 - (Ufes) - De acordo com uma das leis de Kepler, cada planeta completa (varre) áreas iguais em tempos iguais em torno do Sol. Como as órbitas são elípticas e o Sol ocupa um dos focos, conclui-se que:

I- Quando o planeta está mais próximo do Sol, sua velocidade aumenta;
II- Quando o planeta está mais distante do Sol, sua velocidade aumenta;
III-A velocidade do planeta em sua órbita elíptica independe de sua posição relativa ao Sol.

Responda de acordo com o código a seguir:
a) somente I é correta.

b) somente II é correta.

c) somente II e III são corretas.

d) todas são corretas.

e) nenhuma é correta.

Resolução:

I – De acordo com a primeira Lei de Kepler, a órbita dos planetas em torno do Sol é elíptica e tem o Sol em um dos seus focos. Além disso, a excentricidade da elipse é responsável pelo surgimento de posições particulares chamadas de periélio e afélio. Quando os planetas aproximam-se do periélio, sua velocidade e energia cinética aumentam. Ao se aproximarem do afélio, sua energia potencial gravitacional aumenta, e sua velocidade orbital diminui. (Verdadeira)

II – Ao aproximar-se do Sol, a velocidade orbital dos planetas tende a aumentar. (Falsa)

III – A velocidade orbital do planeta depende do raio de sua órbita, portanto, depende de sua posição relativa ao Sol. (Falsa)

Reposta: Letra A

12 - O modelo de universo proposto por Kepler, apesar de Heliocêntrico, tinha disparidades com o modelo de Copérnico. Marque a alternativa que contém tais disparidades.

a) No modelo de Copérnico as trajetórias dos planetas eram circulares, enquanto no de Kepler as trajetórias eram elípticas. Como sabemos hoje, as trajetórias dos planetas ao redor do sol são elípticas.

b) No modelo de Copérnico as trajetórias dos planetas eram elípticas, enquanto no de Kepler as trajetórias eram circulares. Como sabemos hoje, as trajetórias dos planetas ao redor do sol são elípticas.

c) Copérnico acreditava que o movimento no céu era circular e uniforme. A 3ª lei de Kepler nos mostra que o movimento dos planetas ao redor do Sol é variado.

d) Copérnico acreditava também, de forma errada, que o movimento no céu era circular e uniforme. A 2ª lei de Kepler nos mostra que o movimento dos planetas ao redor do centro da galáxia é variados.

e) N.D.A

Resolução:

No modelo de Copérnico as trajetórias dos planetas eram circulares, enquanto no de Kepler as trajetórias eram elípticas. Como sabemos hoje, as trajetórias dos planetas ao redor do sol são elípticas.

Reposta: Letra A